Pragas de verão: proteja sua produção na safra e pós-colheita

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Fazer o manejo das pragas de verão é um dos desafios mais importantes a serem vencidos por quem quer garantir a produtividade de suas lavouras. Afinal, as altas temperaturas e a umidade elevada criam condições ideais para a proliferação de insetos e doenças, ameaçando o desenvolvimento das plantas e a qualidade dos grãos na pós-colheita.

Neste artigo, você vai entender os principais riscos dessa fase do ciclo da cultura e como o manejo eficiente pode minimizar perdas e maximizar a rentabilidade.

O impacto das pragas de verão na lavoura e pós-colheita

As pragas que surgem no verão podem comprometer tanto o desenvolvimento inicial das culturas quanto a qualidade dos grãos armazenados. Algumas das principais ameaças incluem:

Pragas de verão na lavoura

Lagartas (Helicoverpa, Spodoptera, etc.): esses insetos são altamente destrutivos, atacando folhas, brotações e vagens. Ao reduzirem a área foliar, comprometem a capacidade fotossintética da planta, afetando diretamente o crescimento e a produtividade. Algumas espécies também podem perfurar os grãos, reduzindo a qualidade da colheita.

Percevejos (Nezara viridula, Euschistus heros): esses insetos sugadores se alimentam da seiva das plantas, causando deformações nos grãos e reduzindo a qualidade da colheita.

Além disso, sua presença pode provocar o abortamento de vagens na soja e interferir no enchimento dos grãos, comprometendo o peso final da produção.

Mosca-branca (Bemisia tabaci): pequena, mas altamente prejudicial, essa praga age como vetor de diversas viroses que afetam o desenvolvimento das culturas. Sua rápida reprodução e alta capacidade de disseminação exigem monitoramento constante e estratégias eficazes de controle.

Fungos (Fusarium, Phytophthora): a presença de fungos é agravada pela umidade elevada no verão e, portanto, pode causar doenças severas como podridões radiculares e tombamento de plântulas. Além de comprometerem o estabelecimento da lavoura, os fungos podem causar perdas significativas na produtividade.

Pragas de verão no armazenamento

Gorgulho-do-milho (Sitophilus zeamais) e carunchos: essas pragas são responsáveis por grandes perdas na armazenagem de grãos. Além de consumirem os grãos diretamente, facilitam a entrada de umidade, criando um ambiente propício para a proliferação de fungos e bactérias.

Traças: são insetos que se alimentam dos grãos armazenados, causando deterioração e contaminação. A presença dessas pragas pode comprometer a qualidade nutricional e sanitária dos grãos, afetando seu valor comercial e potencial de venda.

Fungos toxigênicos (Aspergillus, Penicillium): além de reduzirem a qualidade dos grãos, esses fungos podem produzir micotoxinas altamente prejudiciais à saúde humana e animal. A presença dessas substâncias em níveis elevados inviabiliza a comercialização dos produtos e pode gerar prejuízos econômicos significativos.

Manejo eficaz para proteção da produção

O controle dessas ameaças exige uma estratégia integrada, tanto ao longo da safra quanto no pós-colheita. Por isso, destacamos aqui algumas práticas que consideramos essenciais:

1. Monitoramento contínuo

Manter um monitoramento frequente é essencial para evitar surpresas. O uso de armadilhas luminosas, iscas e sistemas de sensoriamento remoto, por exemplo, permite acompanhar a presença de insetos e a incidência de doenças com mais precisão. Assim, sua tomada de decisões se torna mais rápida e eficaz.

2. Manejo Integrado de Pragas (MIP)

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é, sem dúvida, uma abordagem sustentável e eficiente, pois combina diferentes estratégias para o controle de pragas. Assim, é possível reduzir a dependência exclusiva de defensivos químicos.

Essa prática tem como objetivo equilibrar o ecossistema agrícola, promovendo a utilização racional de insumos e minimizando os impactos ambientais. Algumas das principais técnicas utilizadas no MIP são:

  • Uso de armadilhas e monitoramento populacional: fundamental para entender os padrões de infestação e definir as melhores estratégias de controle.
  • Introdução de inimigos naturais: eles atuam como predadores e parasitóides, que auxiliam no controle biológico de pragas.
  • Aplicação de defensivos de forma racional: ao evitar pulverizações excessivas, é possível garantir a segurança ambiental e minimizar a seleção de pragas resistentes.

3. Rotação de culturas

A diversificação de culturas ao longo das safras contribui para a quebra do ciclo de vida das pragas e melhora a estrutura e fertilidade do solo. A adoção de culturas de cobertura, como as forrageiras, auxilia na redução da pressão de pragas e na manutenção da umidade do solo, promovendo um ambiente mais equilibrado para o desenvolvimento das culturas principais.

A Boa Safra oferece um portfólio de sementes de cobertura, incluindo cultivares como Brachiaria Piatã e Brachiaria Ruziziensis,reconhecidas por sua eficiência na proteção do solo e por melhorarem a fertilidade e a estrutura do solo.

Essas espécies ajudam a aumentar a matéria orgânica, melhorar a infiltração da água e reduzir a compactação do solo, proporcionando condições ideais para o plantio da safra seguinte.

4. Tratamento de Sementes

Sementes tratadas com fungicidas, inseticidas e bioestimulantes proporcionam um estande inicial mais vigoroso e resistente. Esse tratamento protege contra pragas subterrâneas e patógenos transmitidos pelo solo, garantindo um início de safra mais equilibrado e produtivo.

O tratamento industrial de sementes (TSI) da Boa Safra, por exemplo, é um processo que, diferente do tratamento feito na fazenda, garante precisão, uniformidade e maior segurança.

5. Cuidados na Pós-Colheita

Sem dúvida, a forma de armazenamento das sementes influencia diretamente não apenas em sua proteção, mas também em sua qualidade. Portanto, siga essas dicas e proteja sua safra também no pós-colheita.

  • Limpeza e desinfecção de silos e armazéns: fundamental para eliminar ovos e larvas de pragas antes do armazenamento.
  • Monitoramento de umidade e temperatura: evitar condições propícias ao desenvolvimento de fungos e insetos.
  • Uso de aeradores e boas práticas de armazenamento: manter os grãos em condições ideais reduz perdas e preserva a qualidade.

Conclusão

O manejo eficiente das pragas de verão é fundamental para garantir altos índices de produtividade e preservar a qualidade dos grãos na pós-colheita. Seguir boas práticas agrícolas e contar com tecnologias avançadas, como sementes tratadas e monitoramento contínuo, fazem toda a diferença.

A Boa Safra é a parceira ideal do produtor rural, oferecendo uma infraestrutura completa para garantir produtividade e segurança em todas as etapas do cultivo. Desde a seleção das melhores sementes até a armazenagem eficiente e a distribuição ágil por meio de nossos Centros de Distribuição (CDs), asseguramos que você tenha acesso rápido a produtos de alta qualidade.

Conte com a Boa Safra para uma experiência completa, com suporte técnico especializado e soluções que atendem às suas necessidades do plantio à colheita. Entre em contato com nosso time comercial e conheça as melhores estratégias para proteger sua lavoura das pragas de verão e potencializar sua produção nesta e nas próximas safras!

Publicado em 27 fevereiro de 2025

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